O investimento das empresas em soluções tecnológicas é uma prática que garante uma vantagem competitiva e atrai muitos tubarões para o seu negócio.
O investimento das empresas em soluções tecnológicas é uma prática que garante uma vantagem competitiva e atrai muitos tubarões para o seu negócio.
Camila Farani
10 de dezembro • 5 min
Camila Farani
10 de dez • 5 min
Sabemos que a Inteligência Artificial (IA) está presente no dia a dia e na rotina das pessoas aplicada a áreas como medicina, segurança, transporte, alimentação, entretenimento, mercado de trabalho, eletrodomésticos inteligentes, entre outros. É ela que possibilita o ajuste das máquinas de acordo com as experiências e entradas de dados, além de performar tarefas como seres humanos.
Com a utilização dessa tecnologia, a inserção das empresas no ambiente digital ganhou uma nova dimensão, trazendo benefícios constantes às organizações e possibilidades nunca antes exploradas. Não é à toa que muitas empresas estão se inserindo neste novo normal e garantindo as vantagens da IA em seus negócios, como por exemplo:
O volume de startups usando IA está crescendo no Brasil e no mundo. Por aqui, entre os setores que mais exploram essa tecnologia estão a Saúde e Tecnologia (12,5%), RH (10%), agricultura (9,6%) e indústria 4.0 (9,6%), segundo dados divulgados por um estudo realizado pela Distrito, em 2021.
Universidades internacionais e empresas já estão desenvolvendo, por exemplo, seus próprios sistemas de inteligência artificial para apontar riscos de sepse. Nos Estados Unidos, o hospital Augusta Health e a ONG Sentara Healthcare, no estado da Virgínia, o Duke University Hospital, na Carolina do Norte, e a Universidade Johns Hopkins, em Maryland, já trabalham com esse tipo de soluções. O mesmo acontece no Imperial College London, no Reino Unido. Aqui no Brasil, temos o case do Robô Laura, que falarei mais adiante.
Todos esses hospitais apresentam soluções tecnológicas desenvolvidas por healthtechs e mostram resultados positivos, tais como:
– Melhoria de até 85% nos processos operacionais dos hospitais
– Melhor controle da gestão de risco
– Maior participação dos médicos na gestão do cuidado do paciente, em vez de somente atuar na gestão da crise
– Redução da mortalidade geral em 25%
– Média de redução de 7 horas no tempo de internação dos pacientes
– Economia e maior lucratividade para os hospitais
A startup Laura, empresa que faz parte do ecossistema Camila Farani e da qual tenho orgulho de ser investidora, é um case de sucesso como healthtech. Ela atende mais de 40 instituições com sua inteligência artificial e já monitorou cerca de 2,5 milhões de pacientes apenas no Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba (PR). A instituição foi a primeira do Brasil a utilizar a inteligência artificial desenvolvida por Fressatto e já ajudou no tratamento de mais de 12 mil pacientes.
Desde 2016, a healthtech identificou necessidades de otimização em ambientes hospitalares pelo caminho do universo digital. A partir dessa observação, começou a implementar as suas soluções tecnológicas que ajudam médicos e enfermeiros a gerenciar o fluxo de atendimento dos pacientes internados, através de uma análise de dados de prontuários e exames. Laura é capaz de destacar e apresentar à equipe médica quais são os pacientes que precisam ser priorizados no atendimento. Sua tecnologia já analisou mais de 10,7 milhões de atendimentos hospitalares.
Além de contribuir para a redução de internação e identificar prioridades de atendimento, a healthtech ajuda na redução da taxa de mortalidade em hospitais e apresenta um percentual de 25% de queda em mortes dos hospitais clientes, ajudando a combater casos de sepse na área da saúde, que é a causa de 65% de mortes nas UTIs do Brasil, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Além disso, um estudo realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e o Instituto Latino Americano de Sepse (Ilas) constatou que mais de 230 mil pessoas morrem por ano em consequência da sepse.
Segundo dados divulgados por um estudo realizado pela Distrito, a receita cumulativa prevista para ocorrer em startups de IA até 2025 é motivadora. De acordo com a pesquisa, o investimento em dólares passa da casa dos bilhões e pode ocorrer da seguinte forma:
– Reconhecimento de imagem e classificação: $8,097.9M
– Melhoria de desempenho por algoritmos: $7,540.5M
– Processamento eficiente e escalável de dados de paciente: $7,366.4M
– Manutenção preditiva: $4,680.3M
– Identificação de objetos, detecção, classificação, rastreamento: $4,201.0M
– Consulta de imagens: $3,714.1M
– Detecção automatizada de recursos geofísicos: $3,655.5M
– Distribuição de conteúdo nas mídias sociais: $3,566.6M
– Detecção e classificação de objetos-evasão e navegação: $3,169.8M
– Prevenção contra ameaças de segurança: $2,472.6M
Ou seja, é imprescindível que o seu negócio esteja adaptado às mudanças do mercado, principalmente diante da transformação digital que o mundo está vivendo. Aproveite para nadar dentro de um oceano azul de oportunidades.
A reflexão que fica para cada empreendedor é: como eu posso utilizar a IA dentro do meu negócio? Com essa resposta, você vai conseguir identificar possíveis oportunidades e se movimentar de acordo com a necessidade do seu mercado.
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Empresas ágeis são aquelas que estão conseguindo…
Quando você encanta seus clientes e agrega mais…